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sábado, 12 de março de 2011

Notícias de energia nuclear

Manifestantes se unem na Europa contra uso de energia nuclear após vazamento em usina no Japão
TÓQUIO - O temor de uma contaminação nuclear nas proximidades da usina Fukushima Daiichi, em Okumamachi, na província de Fukushima, após uma explosão na manhã deste sábado levou milhares de pessoas a protestar contra o uso de energia nuclear na Alemanha, na França e na Itália.


Na Alemanha, manifestantes deram as mãos e formaram uma impressionante corrente humana, que se estendeu por 45 quilômetros, ligando a usina de Neckawarstheim à cidade de Stutgart. A movimentação teve como objetivo confrontar a decisão da chanceler Ângela Merkel, que, no ano passado, prorrogou o tempo de vida das 17 usinas nucleares até 2012. Com bandeiras amarelas com os dizeres "Energia nuclear - não, obrigado", os manifestantes pediram mudança na política nuclear do país.
Em resposta ao vazamento radioativo no Japão, a chanceler alemã chamou ministros do gabinete para uma reunião neste sábado. O vazamento vem em momento difícil para Merkel, cujos aliados conservadores enfrentam três eleições estaduais em março, diante das preocupações com segurança nuclear que podem dar força a seus oponentes
No país de Sarkozy, grupos de manifestantes ecológicos renovaram seus pedidos para que a França deixe de depender de energia nuclear. Segundo eles, o vazamento nas usinas nucleares japonesas mostrou que não há garantias de segurança.
- Está claro que, quando há um desastre natural, as tais medidas de segurança falham, mesmo num país com grande avanço tecnológico. O risco nuclear não pode ser controlado - disse Cecile Duflot, líder do partido verde Europe Ecologie - Les Verts.
O temor entre os franceses é de que o incidente no Japão seja tão grave quanto o ocorrido em Chernobyl, em 1986, e com o reator da usina de Three Mile Island, na Pensilvânia, em 1979. A França tem 58 reatores nucleares espalhados por 19 estações, responsáveis por gerar quase 80% da eletricidade usada no país.
Mesmo sem ter usinas nucleares em seu país, manifestantes italianos deixaram claro que são contra o uso da energia, especialmente por causa da vulnerabilidade de seu território a terremotos. A preocupação aumentou depois de o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, declarar que pretende que 25% da energia elétrica do país seja gerada em usinas nucleares.
O governo japonês disse que o reator da usina Fukushima Daiichi não foi afetado e que os níveis de vazamento estão caindo. Um porta-voz do Greenpeace, no entanto, afirmou que a situação é alarmante:
- A explosão em um reator pode ter liberado altas doses de radioatividade, e outros reatores parecem estar em situação crítica.
Após o vazamento no Japão, o vice-ministro de Meio Ambiente da China disse que o país não tem planos de mudar sua estratégia de desenvolvimento de energia nuclear, uma alternativa para combater a poluição preocupante causada pelo carvão.
- Tiraremos algumas lições da experiência no Japão na hora de implementar nosso planejamento de usinas. Mas a China não vai mudar seus planos de desenvolver energia nuclear -, disse Zhang.

fonte: http://extra.globo.com/noticias/mundo/manifestantes-se-unem-na-europa-contra-uso-de-energia-nuclear-apos-vazamento-em-usina-no-japao-1276238.html

Segurança do uso de fonte nuclear na geração de energia entra em discussão. Após o terremoto ainda não houve registro de vazamento radioativo
Agência Brasil

A notícia de que o governo japonês decretou situação de emergência nuclear em Fukushima, no Nordeste do Japão, depois do terremoto que atingiu o país, reacendeu a discussão sobre a segurança desse tipo de geração de energia no mundo.

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) informou que não houve, até o momento, registro de vazamento radioativo, mas quatro usinas nucleares foram desligadas e cerca de 2 mil moradores receberam ordens para deixar suas casas.

Para o físico e professor da Universidade de São Paulo (USP), José Goldemberg, os problemas causados às usinas nucleares por conta do terremoto no Japão mostram que não existe “segurança absoluta” no uso desse tipo de energia.

Goldemberg explica que, apesar da estrutura das usinas ser robusta, o funcionamento do reator onde a energia é gerada depende de um sistema de tubulações. “Se essa tubulação quebrar, que é o que aconteceu no Japão, e a temperatura começar a subir muito, o reator funde”.

O derretimento do reator pode, segundo o professor, liberar na atmosfera uma quantidade de radiação muito maior do que uma explosão de bomba atômica. “A quantidade de urânio consumida em um reator nucelar é muito maior do que a consumida em uma explosão nuclear”.

Apesar de não ocorrerem terremotos na região onde está o Brasil, o físico lembra que eventos menores, como um furacão, podem atrapalhar o funcionamento dos sistemas nucleares. “Essas tubulações que têm no reator são complicadas e podem ocorrer acidentes que interrompem o resfriamento”, pondera.

Devido aos riscos, Goldemberg acredita que o Brasil deva expandir a matriz energética com fontes mais seguras. “Não é uma boa ideia você ficar se envolvendo com uma tecnologia que oferece riscos que podem ser muito graves”, alertou. A melhor opção para o país, na opinião do especialista, é a construção de médias usinas hidrelétricas. Esse empreendimentos, que geram entre 300 mil kilowatts e 500 mil kilowatts, são o meio termo entre as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e as grandes barragens, que alagam áreas muito extensas.

Também são boas opções para a matriz brasileira, de acordo com Goldemberg, a geração a partir do bagaço de cana-de-açúcar e a energia eólica, que têm um potencial expressivo no Norte e Nordeste do país. “Eu acho que explorar essas opções tornaria desnecessária a expansão do parque nuclear brasileiro”, avaliou.

Já o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Edson Kuramoto, avaliou que o acidente no Japão não é motivo para que haja um freio na construção de novas usinas no Brasil. “Não vejo isso como impedimento à expansão do parque nuclear no país. Pelo contrário, as usinas nucleares têm se demonstrado seguras”.

Ele lembra que as usinas brasileiras possuem um sistema diferente do que é adotado nas usinas japonesas que apresentaram problemas. Aqui, é utilizado o sistema Pressurized Water Reactor (PWR), que pode ser desligado com mais segurança e tem mais opções de refrigeração de emergência que o Boiling Water Reactor (BWR), usado no Japão.

Segundo Kuramoto, tanto as usinas japonesas quanto as brasileiras são projetadas para suportar terremotos de até 6 pontos na escala Richter e têm previsão de desligamento automático no caso de emergências.

Atualmente, o Brasil tem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2, que, juntas, têm potencial de geração de 2 mil megawatts. A partir de 2015, a conclusão da usina nuclear Angra 3 colocará no sistema mais 1.080 megawatts.

A intenção do governo brasileiro é definir ainda este ano as diretrizes para a construção de pelo menos mais quatro novas usinas: duas no Nordeste e duas na Região Sudeste.

fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=226720

Usinas nucleares brasileiras seguem padrões internacionais conforme o risco de tremores da região
Por Agência Brasil
Rio de Janeiro – As usinas nucleares brasileiras seguem padrões de segurança internacionais, que consideram as condições sísmicas da região onde estão instaladas, garantiu hoje (11), à Agência Brasil, o coordenador de Comunicação e Segurança da Eletronuclear, José Manuel Diaz Francisco.
O nível de sismicidade que as usinas do Brasil, localizadas em Angra dos Reis (RJ), suportam é o recomendado pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), que vale ainda para os Estados Unidos e a Alemanha. “E também, internamente, é o nível esperado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear [Cnen], que é o órgão regulador brasileiro”.
Nesta madrugada, a costa Nordeste do Japão foi atingida por tsunamis, em decorrência de um terremoto, e duas usinas nucleares foram afetadas diretamente, de 11 existentes na região. Como medida preventiva, todo o conjunto de unidades nucleares foi desligado automaticamente e está em processo de monitoramento.
“Inclusive, eles implementaram o plano de emergência, que é um plano preventivo, para que todos tomem conhecimento e saibam o que está acontecendo”, explicou Diaz Francisco. Todas as organizações que participam do processo estão em alerta. O Japão possui 54 usinas nucleares em operação.
Segundo o coordenador da Eletronuclear, no Brasil, a sismicidade é calculada por dados técnicos e científicos e uma das condições para o licenciamento das usinas é a aceleração da gravidade proveniente de um abalo sísmico. No Brasil, esse quesito é calculado em ponto1g (.1g). “No Japão, elas [as usinas] começam em ponto4g [.4g]. Então, o que eu tenho a dizer sobre isso é que as usinas têm um projeto, levam em consideração os possíveis abalos sísmicos daquela região. E nós podemos ter a tranquilidade de que elas têm esse projeto seguro”.
Diaz Francisco lembrou que, ao contrário do Japão, a posição das camadas de rocha no subsolo, na região do Brasil – onde há a fenda entre o país e o Continente Africano, no Oceano Atlântico – faz com que as rochas se afastem, diminuindo a possibilidade de um tsunami. Os países sul-americanos que se encontram em alerta por causa do terremoto do Japão estão localizados no Oceano Pacífico, como o Chile, por exemplo. “Mas, não do nosso lado, porque nós não temos essa possibilidade de tsunami do lado direito”, observou.
O coordenador disse que a situação do Japão será acompanhada pela Eletronuclear. Ele destacou que não houve, até o momento, registro de vazamento de material radioativo na região afetada pelo tsunami no Japão. As duas usinas que registraram anormalidades não tiveram comprometida a parte nuclear.
Diaz Francisco contou que uma delas teve um incêndio do lado da turbina, em parte convencional, e a outra apresentou um distúrbio nas linhas de transmissão, o que provocou uma perda no suprimento elétrico interno e externo. “Mesmo assim, as usinas estão dimensionadas para conseguir operar”. O coordenador disse, ainda, que não houve nenhum abalo que mexesse com a estrutura das usinas. “Isso demonstra que os projetos das usinas levam esses aspectos em consideração. Como os nossos, em Angra dos Reis, levam também”.
Edição: Lana Cristina

fonte: http://correiodobrasil.com.br/usinas-nucleares-brasileiras-seguem-padroes-internacionais-conforme-o-risco-de-tremores-da-regiao/218366/

Alagoas espera receber usina nuclear

Estado disputa instalação com Pernambuco, Bahia e Sergipe, que também têm índices críticos de pobreza
Alagoas esta na disputa pela instalação de usina nuclear, que deverá ser anunciada pelo governo federal até junho deste ano. Conforme o secretário-adjunto de Minas e Energia do governo de Alagoas, Geoberto Espírito Santo, a possibilidade de o Estados ser o contemplado com a escolha da implantação das primeiras usinas nucleares do Nordeste, diminuiria as diferenças econômicas e sócias da Região Nordeste.
– Isso seria uma espécie de equilíbrio do ponto de vista econômico e social e respaldaria, inclusive, a proposta da presidente Dilma Roussef, que em seus pronunciamentos, sempre ressalta a necessidade da diminuição dessas diferenças. Uma usina desse porte redistribuiria riquezas de todos os pontos de vista, principalmente para um Estado pobre como Alagoas – completa o secretário.
Junto com Alagoas, estão no páreo pela implantação das usinas nucleares os Estados de Bahia, Sergipe e Pernambuco. De acordo com Santo, a construção de a primeira usina nuclear do Nordeste representa a implantação de uma central nuclear composta de seis usinas com capacidade de 1.100 megawatts cada uma, estimadas em cerca de R$ 10 bilhões.
– Mas é bom deixar claro que essa será uma decisão política do governo federal porque esses quatro Estados já são locais tecnicamente definidos e habilitados para receber as usinas – destaca.
Segundo o Ministério das Minas e Energia, a central nuclear deve iniciar a construção em 2012, às vésperas da conclusão das obras da usina de Angra 3.
– Hoje não há mais temor em relação ao funcionamento de usinas nucleares. Já está mais do que comprovado que o monitoramento dos rejeitos é seguro, inclusive com o convencimento de ativistas do Greenpeace de que a energia nuclear é uma forma limpa e segura. É a fonte mais concentrada de geração de energia e a quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e compacta – diz Santo.
A tecnologia do processo é bastante conhecida e o risco de transporte do combustível é menor quando comparado ao gás e ao óleo das termelétricas e não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias.
Dos quatro Estados interessados, dois, Pernambuco e Bahia, propuseram o conceito de central nuclear. Por esse conceito, a central do Nordeste teria duas usinas, uma ao lado da outra, nas margens do Rio São Francisco, na região do Sertão.
A Eletronuclear já iniciou os estudos para a localização da usina nuclear no Nordeste. Aguarda a transferência de recursos levantados com a Reserva Global Reversão (RGR), encargo cobrado nas contas de luz e administrado pela Eletrobrás. Os estudos custarão R$ 10 milhões e têm duração de até 20 meses.
Os técnicos da Eletronuclear têm preferência por um local no litoral nordestino, na faixa entre Salvador e Recife. As usinas nucleares têm vida útil de 60 anos e requerem grande volume de água para resfriamento do reator. Com as mudanças climáticas nas próximas décadas, espera-se uma redução na vazão dos rios de forma geral. Por isso, há uma inclinação dos técnicos pela instalação no litoral.
– O tempo médio de construção previsto para cada usina nuclear é de cinco anos – completou o secretário-adjunto.

fonte: http://www.canalrural.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=2§ion=Canal%20Rural&id=3224593&action=noticias

Nuvem radioativa do Japão pode atingir a Rússia

Incidente em Fukushima 1 já é considerado um acidente nuclear de nível 4



CRÉDITO: KIM KYUNG-HOON/REUTERS

Uma explosão atingiu a usina de Fukushima 1 na manhã deste sábado (12), horário local. Há o risco de que um dos reatores possa derreter



A nuvem radioativa emitida por um reator nuclear acidentado neste sábado (12) na usina de Fukushima 1, no Japão, pode atingir a península Kamtchatka, na Rússia, em menos de 24 horas. A informação é de uma dirigente local do serviço de vigilância sanitária, citada pela agência de notícias russa Ria-Novosti.

O acidente em Fukushima pode ter sido mais grave do que o previsto anteriormente. Segundo a agência japonesa de Segurança Nuclear e Industrial, o ocorrido já é classificado como um acidente nuclear de nível 4, em uma escala que vai até 7.

Natalia Jdanova disse que a nuvem de partículas radioativas “deverá atingir logo a região”, em parte por causa da direção das massas de ar e da pouca distância entre o local do incidente e o extremo leste da Rússia. A península fica a nordeste do Japão e do arquipélago russo de Kuriles.

Segundo Jdanova, medições de radioatividade são realizadas de hora em hora em 28 estações de controle russas.

Rússia se prepara para risco nuclear
O primeiro-ministro russo Vladimir Putin ordenou neste sábado (12) a execução dos planos e meios de socorro e emergência na zona oriental da Rússia, informou a agência de notícias russa Ria-Novosti. O anúncio acontece em seguida ao incidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão.

Putin falou sobre o assunto em uma reunião com o titular da pasta de Energia, Igor Setchine, e com o responsável pela Rosatom (a agência russa de energia nuclear), Sergueï Kirienko. O encontro também contou com a participação do vice-ministro das Situações de Emergência, Rouslan Tsalikov.

- É preciso controlar com o maior cuidado possível a situação no Extremo-Oriente russo e comprovar ainda mais uma vez os meios disponíveis para enfrentar tal situação.

Putin falou sobre o assunto em uma reunião com o titular da pasta de Energia, Igor Setchine, e com o responsável pela Rosatom (a agência russa de energia nuclear), Sergueï Kirienko. O encontro também contou com a participação do vice-ministro das Situações de Emergência, Rouslan Tsalikov.

- É preciso controlar com o maior cuidado possível a situação no Extremo-Oriente russo e comprovar ainda mais uma vez os meios disponíveis para enfrentar tal situação.

As autoridades russas, no entanto, mostram-se tranqüilizadoras em relação a uma ameaça de poluição radioativa.



fonte: http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=125587&codDep=1

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